Um dos representantes dos ambulantes, visivelmente frustrado, desabafou: “Prefeito, estamos enfrentando uma situação gravíssima aqui. Ficamos em áreas onde as pessoas simplesmente não circulam. Estamos instalados em pontos com baixo movimento e nossas barracas na Praça do Skate não estão vendendo absolutamente nada. Isso é inaceitável em um evento dessa magnitude. Solicitamos sua intervenção e a abertura de pelo menos um dos portais ou que nos realoque para locais mais acessíveis.”
Os ambulantes investiram quantias significativas para participar do festival, chegando a gastar até R$ 4.800 para garantir o espaço e cobrir as despesas com energia. Entretanto, o retorno obtido foi muito aquém do esperado. Um dos comerciantes revelou: “Gastei R$ 80 por noite e só consegui arrecadar R$ 10. Como vamos sustentar nossas famílias dessa forma? Precisamos que o prefeito nos auxilie, abrindo oportunidades para que possamos trabalhar.”
Outro feirante comparou a situação a um “curral de gado”, salientando que foram literalmente cercados, com apenas uma entrada aberta ao público. “Estamos confinados em um local onde não há circulação de pessoas. Como conseguiremos vender? Pedimos que o prefeito olhe por nós e nos realoque para uma área com maior fluxo de visitantes, pelo menos para recuperarmos o investimento feito.”
Os comerciantes, que aguardavam ansiosamente a oportunidade de melhorar suas rendas durante o festival, agora enfrentam grandes prejuízos. Eles clamam por uma intervenção imediata do prefeito e da organização do evento para que sejam realocados para espaços com maior movimentação de pessoas, visando garantir um retorno justo ao investimento realizado.
A situação exposta pelos ambulantes ressalta a falta de planejamento e de diálogo com os trabalhadores que dependem do evento para garantir seu sustento. Eles pedem uma solução rápida para evitar que o festival se torne um desastre financeiro para aqueles que mais necessitam.
