Ambiguidades do Amor: Uma história de ternura, admiração e despedida

O encontro entre um homem e uma mulher desperta um sentimento encantador no homem, que observa a mulher dormindo com ternura. Ele não sente paixão ou desejo, apenas uma delicada ternura. O homem é tomado por um impulso de tocar o rosto bonito da mulher, mas contém o gesto, pois teme quebrar o encanto. Ele decide apenas observá-la.

A mulher acorda suavemente e é recebida com o olhar admirado do homem. Ela se sente amada e os olhos de ambos se encontram enquanto ela se senta na cama. Ela pergunta se o homem não consegue dormir e ele responde que poderia, pois está cansado, mas prefere contemplá-la. Ela acha isso lindo e diz que é maravilhoso acordar ao lado de alguém tão carinhoso.

O homem permanece em silêncio, desfrutando do momento e dos seus próprios pensamentos. Ele não quer quebrar a paz do momento com palavras. A mulher parece entender isso, mas ainda assim fica curiosa sobre o que se passa na mente do homem. Ela pergunta o que ele está pensando e ele responde como se estivesse falando para si mesmo, dizendo que não sabe onde estava, mas talvez vá para lá.

Mais tarde, durante a noite, o silêncio do homem volta a incomodar a mulher. Ela percebe que algo está estranho no ar. O homem finalmente fala e diz que a ama muito, nunca amou alguém assim antes. Ele a considera a melhor amiga, a única pessoa em quem pode confiar. A mulher sente que deveria entender alguma coisa, mas não consegue. Ela não se permite perguntar.

O homem continua falando, dizendo que eles são bons amigos, que nunca sentiu tanto apego por alguém antes. E então, ele diz que vai embora. A mulher finalmente não pode mais se calar e pergunta se ele vai embora mesmo, pois os considera amigos. Ele explica que o amor que ele sente por ela não é o tipo de amor que faz com que ele queira ficar. Ele sente falta do início do relacionamento, da paixão. Agora, eles têm outro tipo de amor: admiração, entendimento e gratidão.

A mulher fica abatida, com lágrimas nos olhos. Ela compreende os sentimentos do homem, sente alívio e medo ao mesmo tempo. O silêncio se instala e ela olha para ele de forma meditativa. Finalmente, ela diz que também sente falta do começo, mas tem medo de se perder das coisas que construíram juntos. Ela entende a atração de partir, mas também teme a incerteza de ficar. No entanto, ela reconhece que o amor que eles têm é um amor que os levará ao fim, mas também a um recomeço.

Um silêncio se instala novamente, mas não há necessidade de palavras. Se algo ficou por dizer, foi expresso com um sorriso ou um olhar.

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