O estudo abrangeu 36 cidades, incluindo 22 capitais estaduais, e considera apenas anúncios de novos aluguéis publicados online. Um dado importante a ser ressaltado é que essa pesquisa reflete a dinâmica de oferta e demanda por moradia e não inclui a correção dos aluguéis já vigentes, cujos contratos são reajustados conforme acordos preestabelecidos.
Entre os municípios que apresentaram as maiores altas nos preços de aluguel, destacam-se Salvador, com um impressionante aumento de 33,07%, Campo Grande, que subiu 26,55%, e Porto Alegre, com crescimento de 26,33%. Por outro lado, Maceió se destacou como a única capital que registrou aumento abaixo da inflação, com um modesto 3,35%.
As cidades com os aluguéis mais caros no Brasil ainda permanecem inalteradas, sendo São Paulo a líder com R$ 57,59/m², seguida por Florianópolis, a R$ 54,97/m², e Recife, que apresenta um preço de R$ 54,95/m². O estudo também mostra que os apartamentos de um quarto foram os que mais se valorizaram, com uma elevação de 15,18%, seguidos pelos de dois quartos (12,71%), três quartos (12,52%) e, por fim, os imóveis de quatro quartos ou mais, que tiveram aumento de 14,17%.
Esses dados revelam um mercado imobiliário aquecido que, diante de uma economia que se recupera, continua a impactar significativamente o custo de vida nas principais cidades do Brasil.