As declarações de apoiadores de Bolsonaro ressaltam a crença de que ele ainda será um candidato relevante em 2026, contando com o respaldo do ex-presidente dos Estados Unidos. Frases como “Depois de tanto tempo, só decidiram fazer isso agora?” ecoam no discurso de seus aliados, que alegam estar sendo alvo de uma perseguição política. Mesmo diante desses indícios, é importante lembrar que Bolsonaro está inelegível por oito anos, devido a práticas de abuso de poder político identificadas durante seu governo.
O PL emitiu uma nota oficial que corrobora a narrativa de seus auxiliares, afirmando que o indiciamento é parte de uma contínua perseguição ao espectro político que eles representam. Além de Bolsonaro, outras 36 pessoas também foram indiciadas sob acusações de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
A operação “Contragolpe”, realizada pela PF, culminou na prisão de cinco pessoas ligadas a um plano de golpe, que inclui figuras militares e policiais que supostamente tramaram um ataque às instituições democráticas brasileiras. Essa situação se torna ainda mais alarmante com a revelação de que documentos sensíveis foram apreendidos, o que levanta questões sobre a natureza do plano e a segurança democrático no Brasil.
O clima de tensão política e as acusações de manobras antidemocráticas criam um cenário complexo, onde a figura de Bolsonaro ainda persiste como um ponto de contencioso no debate político nacional, ao mesmo tempo em que seus apoiadores defendem sua inocência e prometem resistência até as próximas eleições.