Há relatos de que o Irã poderia lançar centenas de mísseis e drones contra Israel, algo que o sistema de defesa aérea local teria dificuldades em conter. Especialistas apontam para a possibilidade de ações pontuais, como ataques a instalações de energia e de dessalinização de água. As tensões também se estendem a outros países da região, como o Iêmen, Síria, Cisjordânia, Iraque e Líbano, onde Israel afirma estar travando conflitos em múltiplas frentes.
Estrategistas alertam que uma retaliação direta do Irã contra Israel poderia resultar em uma escalada de proporções preocupantes, levando a uma guerra aberta. Por outro lado, o Irã pode optar por terceirizar o ataque, evitando uma confrontação direta que poderia desestabilizar a região. O Hezbollah, milícia apoiada por Teerã, é uma das principais preocupações de Israel, devido ao seu vasto arsenal balístico que poderia desencadear uma nova guerra no Líbano.
Por sua vez, o líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei, tem sido cauteloso em suas decisões, evitando um conflito regional nos últimos meses. No entanto, a retórica belicosa e as ameaças de ataques iminentes têm mantido a região em alerta máximo. O governo de Israel, por sua vez, promete responder com determinação a qualquer agressão, contando com o apoio dos Estados Unidos em suas ações defensivas e ofensivas.
A questão nuclear também está em pauta, com Israel preocupado com o avanço do programa nuclear iraniano. Um eventual ataque do Irã contra instalações nucleares poderia ser a justificativa para uma resposta contundente de Israel. Neste cenário de tensão extrema, a possibilidade de uma guerra na região se torna cada vez mais real, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio.