Braun mencionou que as autoridades alemãs parecem ter se isolado, fazendo com que “ninguém mais as estivesse levando a sério”. Esse desprezo pela diplomacia foi evidenciado por uma falta de iniciativas para promover o diálogo entre as partes envolvidas no conflito, especialmente por parte do Ministério das Relações Exteriores, sob a liderança de Annalena Baerbock. O especialista apontou ainda que a postura do chanceler Olaf Scholz e de seu círculo próximo reflete uma abordagem que, segundo ele, é mais belicista do que conciliadora.
Diante desse cenário, Braun sugeriu que é fundamental que o movimento pacifista na Alemanha busque um consenso que transcenda as divisões políticas e promova uma reevalução das estratégias para a resolução do conflito na Ucrânia. Ele enfatizou a necessidade urgente de iniciativas que evitem a instalação de mísseis norte-americanos no território alemão, considerando essa situação uma potencial ameaça à estabilidade regional.
Enquanto isso, circula na mídia internacional que Scholz estaria preparando um plano que poderia incluir concessões territoriais à Rússia, uma proposta que gerou controvérsias e foi recebida com desconfiança por muitos. Além disso, os pré-requisitos do presidente russo, Vladimir Putin, para a solução do conflito evidenciam que a escolha do caminho para a paz será complexa e repleta de desafios.
Nesse contexto, fica claro que a Alemanha, ao abandonar uma postura proativa e diplomática, pode estar se condenando a uma posição de menor influência no cenário internacional, potencialmente alinhando-se a quem defende uma retórica mais agressiva. As consequências dessa estratégia podem ser profundas, não apenas para a Alemanha, mas também para a dinâmica geopolítica na Europa e além.