As projeções do HRI indicam uma possível recuperação modesta em 2026, porém, com um crescimento estimado em apenas 0,9%, muito aquém dos níveis registrados antes da crise. O Banco Central alemão também reajustou suas perspectivas de crescimento para 2025, revisando de 1,1% para 0,2% em dezembro do ano anterior.
Uma das mudanças que têm impactado a economia alemã é a transição do uso de gás russo, mais acessível, para gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, que é mais caro. Essa alteração tem elevado os custos de energia, afetando severamente os fabricantes industriais e as pequenas empresas. Como resultado, observa-se um aumento de paralisações e falências em diferentes setores, inclusive em gigantes como a Volkswagen.
O cenário econômico alemão reflete não apenas questões nacionais, mas também influências globais, como a oscilação dos preços de energia e a pressão inflacionária. Diante desse panorama, as autoridades buscam estratégias para lidar com os desafios e estimular a recuperação econômica, buscando alternativas sustentáveis para impulsionar o crescimento e a estabilidade financeira do país.