Alckmin defende reforma tributária e destaca impacto positivo do acordo entre Mercosul e União Europeia nas exportações e crescimento econômico do Brasil.



Na última segunda-feira, 9 de dezembro, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, fez uma apresentação marcante durante um evento em que a JBS, uma das maiores empresas do setor de alimentos no país, foi homenageada como “Exportadora do Ano”. Alckmin subiu ao palco e utilizou a oportunidade para enfatizar a relevância do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, afirmando que essa colaboração pode aumentar as exportações brasileiras de 14% para 30%, um dado que representa uma transformação significativa nas relações comerciais do Brasil.

Durante seu discurso, Alckmin aproveitou para abordar um tema que considera crucial para o futuro econômico do Brasil: a reforma tributária. De acordo com o vice-presidente, estudos indicam que a implementação dessa reforma pode proporcionar um impacto de até 12% no Produto Interno Bruto (PIB) do país em um período de até 15 anos. Além disso, ele projeções de que os investimentos podem registrar um aumento de 14%, enquanto as exportações podem crescer em até 17% no mesmo período. Para Alckmin, a reforma tributária é fundamental para aumentar a eficiência econômica do Brasil, uma vez que promove condições mais adequadas para o desenvolvimento e a competitividade das empresas.

Acompanhando Alckmin no evento, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, reforçou a ideia de que o Brasil precisa melhorar sua imagem no comércio internacional. Segundo Viana, é vital que as empresas brasileiras se unam para criar uma narrativa positiva sobre os produtos do país, apostando em sua qualidade e sustentabilidade. Ele também ressaltou a importância histórica do acordo entre Mercosul e União Europeia, creditando aos esforços do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a construção desse que, segundo ele, pode se tornar o maior bloco econômico do mundo.

Por fim, Viana comentou sobre a ausência dos Estados Unidos em novas negociações comerciais, destacando que isso representa uma nova fase nas relações comerciais globais, onde o Brasil deve se posicionar de forma mais estratégica e autônoma. O cenário está se moldando, e as próximas etapas serão decisivas para o futuro econômico do Brasil nas arenas nacional e internacional.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo