O foco das críticas foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que reside atualmente nos EUA. Eduardo tem se posicionado como um interlocutor junto ao governo americano, defendendo medidas punitivas que podem afetar negativamente o Brasil. Alckmin lamentou a postura de brasileiros que favorecem ações prejudiciais ao país e expressou sua esperança de que um pacote de apoio aos exportadores afetados por essas medidas seja aprovado pelo Congresso. Ele frisou que essas iniciativas não comprometerão as metas fiscais do governo.
Recentemente, um episódio tenso ocorreu durante uma reunião agendada entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad. Este encontro foi cancelado, e a decisão parece estar ligada à influência de Eduardo Bolsonaro. A escalada das tarifas de importação para 50%, implementada pelo governo Trump, foi uma decisão que ampliou a tensão nas relações Brasil-EUA.
Ainda de acordo com informações, Eduardo Bolsonaro divulgou em suas redes sociais vídeos mostrando sua atuação junto ao governo americano, onde exigiu que fossem paralisadas as investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) contra seu pai, Jair Bolsonaro. Este processo inclui acusações de tentativa de golpe de Estado, e atualmente o ex-presidente encontra-se em prisão domiciliar.
A situação é complicada ainda mais por medidas adicionais dos EUA, que recentemente retiraram vistos de familiares do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de outros funcionários envolvidos no programa Mais Médicos, que trouxe profissionais cubanos ao Brasil. Essa série de eventos levanta preocupações sobre como os jogos de poder entre Washington e Brasília podem impactar a política interna e as relações comerciais do Brasil no futuro. Alckmin, sem dúvida, busca reafirmar a importância da unidade nacional em tempos de insegurança política e econômica.
