Esse caso específico gerou um debate acalorado sobre o impacto das redes sociais na vida dos mais jovens. Vários países europeus, como França, Alemanha e Bélgica, já impuseram restrições ao uso de mídias sociais por crianças, demonstrando uma preocupação crescente com os efeitos negativos dessas plataformas. A Austrália, por exemplo, adotou uma das regulamentações mais rígidas do mundo, proibindo totalmente redes sociais para menores de 16 anos.
O primeiro-ministro Rama não poupou críticas às plataformas de mídia social, principalmente ao TikTok, acusando-os de alimentar a violência entre os jovens dentro e fora da escola. A decisão de proibir o TikTok foi tomada após um estudante ser fatalmente esfaqueado por um colega, em um caso que envolveu discussões nas redes sociais. Vídeos de apoio ao homicídio também circularam na plataforma, aumentando ainda mais a preocupação das autoridades.
Diante desse cenário, o TikTok se manifestou, buscando esclarecimentos do governo albanês e afirmando que não encontraram evidências de que o agressor ou a vítima estavam ativos na plataforma. Eles ressaltaram que os vídeos que levaram ao incidente foram postados em outra plataforma, não no TikTok. Essa controvérsia levanta questões importantes sobre a responsabilidade das redes sociais e a segurança dos usuários, especialmente dos mais vulneráveis, como as crianças e os adolescentes.
Portanto, a proibição do TikTok na Albânia é mais do que uma simples medida punitiva, é um alerta sobre os perigos das redes sociais quando não são utilizadas com responsabilidade. É fundamental que as autoridades, as empresas e a sociedade como um todo estejam atentas a essas questões e tomem medidas efetivas para garantir a segurança e o bem-estar das gerações futuras.