ALAGOAS! Tribunal Decide pela Reintegração de Ex-Cadetes da PMAL Após Caso de Flagrante Sexual na Academia de Polícia

Em uma reviravolta significativa, o Comandante-Geral da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), coronel Paulo Amorim, foi obrigado a reintegrar dois ex-cadetes à corporação. O casal, anteriormente expulso do Curso de Formação de Oficiais (CFO) após serem surpreendidos em um ato íntimo dentro das instalações da Academia de Polícia Militar de Alagoas, teve sua punição reconsiderada após intervenção judicial.

Em decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, publicada no final do ano, foi determinado que as medidas disciplinares iniciais contra os cadetes foram excessivas para o ocorrido. O tribunal, ao rever o caso, ordenou não apenas a reintegração dos cadetes ao curso, mas também o desconto das faltas acumuladas durante o período de afastamento. Além disso, estipulou que as avaliações realizadas durante a sua ausência fossem reaplicadas.

Se, por acaso, o curso em questão já tiver se encerrado, a administração deve providenciar os meios necessários para que esses cadetes completem sua formação. O tribunal também orientou que um novo Processo Administrativo Disciplinar Simplificado fosse instaurado, desta vez alinhado aos princípios da legalidade e da proporcionalidade.

O principal argumento do Tribunal de Justiça de Alagoas ao decidir a favor da reintegração foi a desproporcionalidade da penalidade aplicada face aos antecedentes favoráveis dos envolvidos. Essa decisão lança luz sobre a necessidade de equilíbrio entre disciplina militar e justiça, destacando a importância de se analisar cada situação com atenção às circunstâncias específicas e à conduta prévia dos envolvidos. A reintegração desses cadetes reabre o debate sobre a aplicação de normas disciplinares em instituições militares e a interpretação de atos considerados transgressões.

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