Essa exposição resulta de um dedicado trabalho colaborativo envolvendo moradores e ex-moradores dos bairros mais impactados: Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Bom Parto e Farol. Recentemente, o projeto estendeu seu olhar também às comunidades na periferia da área afetada, como Flexais, Levada e Vergel do Lago. A iniciativa visa não apenas destacar a importância dessas memórias, mas também utilizar a arte como meio de ressignificação das vivências, transformando desafios em expressões culturais potentes.
No comando do projeto está Isadora Padilha, que tem coordenado esforços para que as histórias perdidas no tempo possam encontrar novas formas de expressão. A exposição oferece, assim, mais do que uma simples apreciação de obras artísticas; ela simboliza um convite à reflexão sobre o valor do patrimônio e a necessidade de ouvir e valorizar as memórias coletivas dessas comunidades atingidas. A entrada é gratuita, e a visitação pode ser feita de segunda a sábado, das 8h às 17h, e aos domingos e feriados, das 14h às 17h.