ALAGOAS – Sesau promove oficina de humanização para saúde dos povos indígenas em parceria com Semudh.



Na tarde desta quarta-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu uma importante oficina de humanização voltada para a atenção à saúde dos povos indígenas. O evento, realizado em Maceió, contou com a parceria da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e reuniu representantes das Unidades de Saúde da Sesau, do Distrito Sanitário Especial Indígena dos estados de Alagoas e Sergipe (DISEI-AL/SE) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

A oficina marcou o início do desenvolvimento do protocolo estadual de atenção à saúde dos povos indígenas, abordando temas como a humanização e direitos humanos da saúde, assistência na atenção primária, atendimento de média e alta complexidade, e jurisdição territorial para política indigenista. O objetivo do encontro foi conscientizar sobre a importância da humanização no atendimento e na saúde dos povos indígenas.

Segundo Mariana Cataldo, supervisora de Humanização da Saúde da Sesau, é essencial realizar esse diálogo para atuar com a humanização de forma completa, respeitando os direitos humanos e considerando as características socioculturais dos povos indígenas. A oficina foi realizada pela Superintendência de Valorização de Pessoas da Sesau (SUPVP) e a Gerência de Desenvolvimento e Educação em Saúde (GDES), com a participação de gestores, núcleos de educação permanente, setores de recursos humanos e representantes das ações de humanização nas unidades de saúde.

Maynamy Santana, superintendente de Políticas para os Povos Originários da Semudh, ressaltou a importância de considerar as especificidades e costumes dos povos indígenas na prestação de serviços de saúde. Ele destacou que o conceito de saúde vai além do aspecto biológico e clínico, sendo fundamental observar o modo de vida e a cultura desses povos.

A oficina também contou com a participação de Vailza Nascimento, enfermeira e técnica da Prevenção e Controle das Doenças e dos Agravos do Programa Articulando Saberes em Saúde Indígena (PASSI) do DSEI-AL/SE. Vailza destacou a importância do fortalecimento do entendimento sobre os povos indígenas e a necessidade de um protocolo que atenda às especificidades garantidas em lei para esse grupo populacional.

O evento representou um importante passo na valorização da saúde dos povos indígenas e na busca por uma abordagem mais humanizada e culturalmente sensível na prestação de serviços de saúde. A Sesau e a Semudh seguem trabalhando em parceria para garantir o respeito aos direitos e às necessidades dessas comunidades.

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