A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades e equipe da Seris, destacando a relevância do projeto para a melhoria do sistema prisional. “Este é um espaço de aprendizado, onde os reeducandos podem ampliar seus horizontes através do conhecimento”, afirmou Fábio Oliveira, diretor do Presídio do Agreste. O secretário Diogo Teixeira também celebrou a entrega, reiterando o compromisso da Seris em utilizar a educação como ferramenta de transformação e ressocialização, destacando o apoio do governador Paulo Dantas nesse esforço conjunto.
A biblioteca possui um acervo vasto, com mais de 2,5 mil livros, oferecidos a 973 reeducandos, dos quais 951 já participam do Projeto Livros que Libertam (LILI). Este projeto tem por objetivo a promoção do conhecimento e do pensamento crítico através da leitura, com o adicional de permitir que cada livro lido e validado reduz a pena do reeducando em quatro dias mensais. Essa política de remição de pena incentiva o engajamento dos internos com a leitura, podendo somar até 48 dias de redução por ano.
A implementação de bibliotecas nas unidades prisionais alagoanas é vista como um avanço significativo no processo de ressocialização e inclusão social. O evento de inauguração também contou com o Café Literário, uma iniciativa que fortalece a ligação entre literatura e sistema prisional, promovida em parceria com a Academia Alagoana de Letras e o Tribunal de Justiça. Esta abordagem inovadora já foi adotada fora do estado, demonstrando seu impacto positivo e inspirador.
Com bibliotecas completas e operacionais em sete unidades prisionais, Alagoas consolida-se como um exemplo de como a educação pode ser um pilar fundamental na construção de um sistema prisional mais humanizado e voltado para a recuperação e reintegração dos indivíduos à sociedade.