Durante o encontro, foram apresentadas metodologias para a coleta de dados a partir de sites oficiais e o início do mapeamento das bibliotecas comunitárias. Estas ações visam compreender e diagnosticar as condições de acesso à leitura em todas as regiões do estado, promovendo, assim, uma produção literária mais abrangente e inclusiva em Alagoas. A secretária da Cultura, Mellina Freitas, enfatizou a importância desse diagnóstico: “Reconhecer as necessidades e as potencialidades de cada região é essencial para assegurar que todos tenham acesso ao livro e à leitura, independentemente de localidade ou condição social”, afirmou.
A reunião, que ocorreu de maneira híbrida, contou com a participação de representantes influentes, incluindo Fátima Maia, do comitê Proler, que destacou a escassez de acesso a livros em áreas específicas. Ela relatou uma experiência recente: “Na Serra da Barriga, observei um aluno ávido por leitura, mas sem acesso. Barracas de bijuteria são comuns, mas livros, quase inexistentes. Precisamos garantir que as pessoas não fiquem sem referenciais”, alertou.
Outra questão levantada foi a acessibilidade de bibliotecas virtuais e o estímulo à produção de novos escritores regionalmente. A coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de Alagoas, Mira Dantas, destacou o impacto que o PELL pode ter: “Este plano é um marco não só para a gestão pública, mas para nossa população. Visa democratizar a leitura e tornar Alagoas um estado de leitores”, afirmou.
Com estas ações, a Secult demonstra um compromisso genuíno em transformar Alagoas em um território onde a leitura e o conhecimento são ferramentas acessíveis a todos, promovendo a inclusão e o desenvolvimento cultural em suas diversas manifestações. O esforço conjunto de órgãos governamentais, instituições e sociedade civil promete ampliar horizontes e romper barreiras, fazendo do livro um elemento central na vida dos alagoanos.
