Este movimento não é apenas um esforço local, mas faz parte de um compromisso mais amplo com a saúde e o bem-estar dos estudantes. A redução do consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos industrializados e salgadinhos, pode trazer uma série de benefícios, incluindo a prevenção de doenças graves como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Em escolas de tempo parcial, a proporção desses alimentos será reduzida para 10% do total. Já em instituições de ensino integral e creches, esses números serão ainda menores.
Além disso, o Governo de Alagoas anunciou um incremento financeiro no programa Mais Merenda, destinando R$ 7 milhões adicionais. Combinado com os recursos do Governo Federal através do Pnae, serão investidos R$ 70 milhões para garantir uma merenda escolar mais nutritiva.
Raquel Ferreira, superintendente de Alimentação Escolar da Seduc, destacou os esforços contínuos e a estruturação de iniciativas como a Superintendência de Alimentação Escolar e a promoção da agricultura local, crucial para essa mudança. Por meio de chamadas públicas, pequenos produtores têm a oportunidade de fornecer alimentos frescos e locais, contribuindo não apenas para a saúde dos estudantes, mas também apoiando a agricultura familiar. Este ano, produtores tiveram até o dia 6 de fevereiro para apresentar suas propostas, reforçando a conexão entre nutrição escolar e desenvolvimento local.