ALAGOAS – Rede Estadual de Alagoas Avança na Redução de Ultraprocessados na Merenda Escolar e Ultrapassa Metas Federais

A Rede Estadual de Alagoas tomou uma importante decisão que irá beneficiar a saúde dos seus alunos: a redução significativa do número de alimentos ultraprocessados na merenda escolar. Nesta semana, durante o Encontro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em Brasília, o presidente Lula, acompanhado do ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou planos para diminuir esses alimentos extremamente processados na alimentação escolar em todo o país. A meta é passar de 20% para 15% em 2025 e, posteriormente, atingir 10% em 2026. Entretanto, Alagoas se adiantou, prometendo já para este ano uma redução que levará esse número a ficar entre 10% e 1,8%, dependendo do nível de ensino.

Este movimento não é apenas um esforço local, mas faz parte de um compromisso mais amplo com a saúde e o bem-estar dos estudantes. A redução do consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos industrializados e salgadinhos, pode trazer uma série de benefícios, incluindo a prevenção de doenças graves como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Em escolas de tempo parcial, a proporção desses alimentos será reduzida para 10% do total. Já em instituições de ensino integral e creches, esses números serão ainda menores.

Além disso, o Governo de Alagoas anunciou um incremento financeiro no programa Mais Merenda, destinando R$ 7 milhões adicionais. Combinado com os recursos do Governo Federal através do Pnae, serão investidos R$ 70 milhões para garantir uma merenda escolar mais nutritiva.

Raquel Ferreira, superintendente de Alimentação Escolar da Seduc, destacou os esforços contínuos e a estruturação de iniciativas como a Superintendência de Alimentação Escolar e a promoção da agricultura local, crucial para essa mudança. Por meio de chamadas públicas, pequenos produtores têm a oportunidade de fornecer alimentos frescos e locais, contribuindo não apenas para a saúde dos estudantes, mas também apoiando a agricultura familiar. Este ano, produtores tiveram até o dia 6 de fevereiro para apresentar suas propostas, reforçando a conexão entre nutrição escolar e desenvolvimento local.

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