Dentre os dados divulgados, 1.556 mulheres foram atendidas por violência doméstica, além de 264 crianças e adolescentes. No que se refere à violência sexual, 1.015 crianças e adolescentes e 1.126 mulheres buscaram apoio da Rede. Laura Oliveira, supervisora de Articulação Intersetorial e Monitoramento das Violências, destacou a importância do serviço, que busca garantir os direitos fundamentais das vítimas, promovendo encaminhamentos eficazes e oferecendo um espaço em que se sintam seguras.
O atendimento prestado pela RAV é diário e conta com um time multiprofissional composto por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, pediatras, médicos peritos e policiais civis. As vítimas de violência sexual recebem profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, anticoncepção de emergência, além de acompanhamento médico e psicossocial por até seis meses após o atendimento inicial.
O serviço prestado pela Rede de Atenção é essencial para populações vulneráveis, incluindo mulheres, crianças, adolescentes, LGBTQIAP+, pessoas pretas, pessoas com deficiência, membros de comunidades tradicionais, a população em situação de rua e idosos. Sob a liderança de Laura Oliveira, a RAV continua sua missão de fornecer assistência segura e qualificada, prevenindo a revitimização e garantindo que todas as vítimas tenham acesso aos cuidados de que precisam.