As capacitações oferecidas pela RAV são direcionadas a uma ampla gama de profissionais e colaboradores. Entre os beneficiados estão os trabalhadores da saúde, que são preparados para lidar de forma adequada com as vítimas de violência, e os colaboradores dos serviços de acolhimento e proteção. Além disso, a formação também envolve profissionais das portas de entrada das Salas Lilás, usuários de equipamentos públicos e representantes da sociedade civil organizada.
A gerente da RAV, Thaylise Nunes, destacou a importância do trabalho preventivo e contínuo realizado pela rede. “Ofertamos capacitação e qualificação para que os trabalhadores em saúde, em toda Alagoas, tenham conhecimento acerca das formas de violência e das portas de acolhimento onde as vítimas podem buscar acolhimento. Durante as capacitações também ressaltamos a importância de um atendimento acolhedor e humanizado para as vítimas que buscam estes serviços de saúde”, frisou Nunes.
O trabalho da RAV não se limita apenas ao atendimento imediato e de pós-violência às vítimas, mas busca atuar de forma preventiva e constante. Essa abordagem é essencial para garantir que os profissionais de saúde estejam sempre preparados para lidar com casos de violência de maneira eficiente e sensível. A capacitação inclui a sensibilização dos profissionais, tornando o atendimento mais humanizado e evitando a revitimização das pessoas atendidas.
A supervisora de articulação intersetorial e monitoramento das violências, Laura Oliveira, também enfatizou a continuidade das ações ao longo do segundo semestre. “Nas qualificações realizadas pela RAV nas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], apresentamos o serviço especializado e orientamos sobre os encaminhamentos corretos das vítimas de violência, sensibilizando para um atendimento humanizado, eficaz e não revitimizador”, explicou Oliveira.
Essas ações demonstram o compromisso da RAV e da Sesau em promover um ambiente mais seguro e acolhedor para as vítimas de violência em Alagoas, através de uma abordagem que combina atendimento imediato, capacitação contínua e sensibilização dos profissionais envolvidos. As iniciativas da rede não apenas auxiliam as vítimas no momento da crise, mas buscam construir um sistema de saúde mais preparado e empático para lidar com situações de violência.