ALAGOAS – Reconstrução Simulada Esclarece Morte de Adolescente em Maravilha; Justiça e Comunidade Mobilizadas por Respostas



Na última quinta-feira, o Instituto de Criminalística de Arapiraca, ligado à Polícia Científica de Alagoas, conduziu uma reprodução simulada no caso de homicídio da adolescente Ana Clara Firmino da Silva, de 12 anos. O crime ocorreu no município de Maravilha durante as celebrações da padroeira local e despertou grande comoção pública.

Solícita pelo Ministério Público da Comarca de Maravilha e aprovada pelo Judiciário, a simulação teve como finalidade esclarecer as circunstâncias da trágica morte, que envolveu um golpe de faca nas costas. O Instituto buscou confrontar os depoimentos divergentes de testemunhas e suspeitos a fim de reunir provas técnicas para identificar o autor do homicídio.

Os trabalhos foram liderados por Marcos Aurélio, chefe do Instituto Criminalístico do Agreste, com a coordenação do perito criminal Adailton Emiliano. Também participaram os peritos especiais Rafaela Johsons, Felipe Barbosa e Israel Bezerra, além de outros policiais científicos que deram suporte, como Kalina Sousa e Jasmine Bezerra.

A operação, que se estendeu das 18h às 22h30, incluiu uma encenação detalhada das versões apresentadas, com o uso de atores. A atividade contou com o apoio de várias forças de segurança, incluindo o Ministério Público, a Polícia Civil, Militar e Penal. Advogados presentes puderam formular perguntas durante o processo, assegurando a imparcialidade do procedimento. Manifestantes também marcaram presença, exigindo justiça pela adolescente, sublinhando a importância social do caso.

O laudo resultante da reprodução simulada terá um prazo de até 30 dias para ser concluído, embora possa ser finalizado antecipadamente. Este documento será crucial para o esclarecimento do crime e a busca por justiça no caso de Ana Clara.

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