Solícita pelo Ministério Público da Comarca de Maravilha e aprovada pelo Judiciário, a simulação teve como finalidade esclarecer as circunstâncias da trágica morte, que envolveu um golpe de faca nas costas. O Instituto buscou confrontar os depoimentos divergentes de testemunhas e suspeitos a fim de reunir provas técnicas para identificar o autor do homicídio.
Os trabalhos foram liderados por Marcos Aurélio, chefe do Instituto Criminalístico do Agreste, com a coordenação do perito criminal Adailton Emiliano. Também participaram os peritos especiais Rafaela Johsons, Felipe Barbosa e Israel Bezerra, além de outros policiais científicos que deram suporte, como Kalina Sousa e Jasmine Bezerra.
A operação, que se estendeu das 18h às 22h30, incluiu uma encenação detalhada das versões apresentadas, com o uso de atores. A atividade contou com o apoio de várias forças de segurança, incluindo o Ministério Público, a Polícia Civil, Militar e Penal. Advogados presentes puderam formular perguntas durante o processo, assegurando a imparcialidade do procedimento. Manifestantes também marcaram presença, exigindo justiça pela adolescente, sublinhando a importância social do caso.
O laudo resultante da reprodução simulada terá um prazo de até 30 dias para ser concluído, embora possa ser finalizado antecipadamente. Este documento será crucial para o esclarecimento do crime e a busca por justiça no caso de Ana Clara.