ALAGOAS – “Quilombola encontrado morto em Traipu foi vítima de afogamento, confirma laudo do IML de Arapiraca”

No último dia 13, a Polícia Científica de Alagoas divulgou que o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca concluiu o exame cadavérico no corpo de um homem quilombola encontrado em Traipu. Segundo o laudo do IML, a causa da morte foi afogamento por asfixia. A vítima foi identificada como Manuel Correia da Cunha, de 25 anos.

O corpo de Manuel foi encontrado em um açude da região, após ele estar desaparecido por dois dias. De acordo com o registro policial, o quilombola havia saído de casa sem documentos e celular para visitar um tio, mas nunca chegou ao destino e nem voltou para sua residência.

O exame realizado pelo perito médico legista Silvio Nunes, chefe especial do IML do agreste, constatou que o corpo estava em estado avançado de putrefação. O laudo pericial completo será encaminhado para a delegacia distrital de Traipu, que é responsável pela investigação do desaparecimento de Manuel.

Devido ao estado do cadáver, foi necessário realizar a identificação oficial do quilombola por meio do exame de necropapiloscopia. A análise foi realizada pelo papiloscopista Murilo Goes e o resultado também ficou pronto na sexta-feira, permitindo que o corpo fosse liberado para o sepultamento.

Além dos laudos de necropsia e necropapiloscopia, o laudo do local onde o corpo foi encontrado também será encaminhado para a Polícia Civil. A equipe da Polícia Científica espera que esses resultados auxiliem nas investigações sobre a dinâmica do afogamento.

A morte de Manuel Correia da Cunha é mais um triste episódio que chama atenção para a segurança das comunidades quilombolas. A Polícia Civil de Traipu está empenhada em esclarecer as circunstâncias do afogamento e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

As autoridades continuam realizando diligências para colher depoimentos e outras provas que possam ajudar a esclarecer o caso. Enquanto isso, a comunidade Mubaça, localizada na zona rural de Traipu, se une em luto pela perda de um de seus membros.

É fundamental que as investigações sigam em curso e que as medidas cabíveis sejam tomadas para garantir a segurança das comunidades quilombolas em Alagoas. O caso de Manuel Correia da Cunha serve como um lembrete de que a violência ainda assombra essas comunidades, e é necessário que seja combatida de forma eficiente pelas autoridades competentes.

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