Segundo o especialista, o uso abusivo de telas pode levar ao desenvolvimento de sintomas ansiosos e depressivos, especialmente quando há a necessidade de se afastar delas. Além disso, essa exposição indiscriminada pode resultar em inquietação, dores de cabeça, tristeza, irritabilidade, déficit cognitivo e de comunicação, indicando a importância de uma intervenção profissional.
Para evitar esses problemas, o Dr. Audenis enfatiza a necessidade de moderação. Ele ressalta que o tempo de exposição às telas deve variar de acordo com diversos fatores, como a idade do usuário. Portanto, é essencial equilibrar o uso de telas com outras atividades para preservar a saúde mental.
Além disso, o médico destaca que a Sociedade Brasileira de Pediatria desencoraja o uso de telas por crianças menores de dois anos, devido aos diversos prejuízos que essa prática pode acarretar, desde problemas comportamentais até físicos. O desenvolvimento da nomofobia, medo de ficar longe do celular, é outra consequência do uso excessivo de telas, que pode afetar não apenas os jovens, mas também os idosos.
É fundamental que a população esteja atenta a esses sinais e busque ajuda profissional quando necessário. O hábito excessivo de telas pode alterar o funcionamento e a estrutura do cérebro, o que reforça a importância de estabelecer limites saudáveis para o uso desses dispositivos.
Portanto, seguindo as recomendações do Dr. Audenis de Aguiar Peixoto, é essencial evitar o uso de telas pelo menos meia hora antes de dormir, a fim de preservar a qualidade do sono e a saúde mental. É hora de repensarmos nossos hábitos em relação ao uso de telas e priorizarmos o equilíbrio e a moderação em todas as atividades do nosso cotidiano.