ALAGOAS – Psiquiatra do Hospital Escola Portugal Ramalho alerta para os riscos do uso excessivo de telas na saúde mental



Hoje, vamos falar sobre um assunto que tem sido cada vez mais relevante nos tempos atuais: o uso excessivo de telas. O psiquiatra Audenis de Aguiar Peixoto, do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR), alerta para os possíveis danos que essa prática pode causar à saúde mental das pessoas.

Segundo o especialista, o uso abusivo de telas pode levar ao desenvolvimento de sintomas ansiosos e depressivos, especialmente quando há a necessidade de se afastar delas. Além disso, essa exposição indiscriminada pode resultar em inquietação, dores de cabeça, tristeza, irritabilidade, déficit cognitivo e de comunicação, indicando a importância de uma intervenção profissional.

Para evitar esses problemas, o Dr. Audenis enfatiza a necessidade de moderação. Ele ressalta que o tempo de exposição às telas deve variar de acordo com diversos fatores, como a idade do usuário. Portanto, é essencial equilibrar o uso de telas com outras atividades para preservar a saúde mental.

Além disso, o médico destaca que a Sociedade Brasileira de Pediatria desencoraja o uso de telas por crianças menores de dois anos, devido aos diversos prejuízos que essa prática pode acarretar, desde problemas comportamentais até físicos. O desenvolvimento da nomofobia, medo de ficar longe do celular, é outra consequência do uso excessivo de telas, que pode afetar não apenas os jovens, mas também os idosos.

É fundamental que a população esteja atenta a esses sinais e busque ajuda profissional quando necessário. O hábito excessivo de telas pode alterar o funcionamento e a estrutura do cérebro, o que reforça a importância de estabelecer limites saudáveis para o uso desses dispositivos.

Portanto, seguindo as recomendações do Dr. Audenis de Aguiar Peixoto, é essencial evitar o uso de telas pelo menos meia hora antes de dormir, a fim de preservar a qualidade do sono e a saúde mental. É hora de repensarmos nossos hábitos em relação ao uso de telas e priorizarmos o equilíbrio e a moderação em todas as atividades do nosso cotidiano.

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