ALAGOAS – Programas de Artes e Cultura Recebem Incentivo de R$1,5 Milhão para Projetos no Ensino Médio em Alagoas

Em uma nova iniciativa voltada para a educação no estado de Alagoas, o Programa de Iniciação Científica Júnior, também conhecido como Pibic Júnior Alagoas, vem com ofertas promissoras para o ensino médio. Através da ‘Trilha 3’, projetos que abordam áreas como Artes, Cultura Popular e Economia Criativa podem ganhar subsídios de até R$1,5 milhão, em um edital que vai selecionar até 25 propostas.

O governo alagoano lançou o Programa Mais Ciência, Mais Futuro, oferecendo até R$ 6 milhões em investimentos para projetos educacionais no âmbito científico e cultural. A proposta é enriquecer o conhecimento de até mil estudantes através de quatro trilhas temáticas que abrangem Ciência e Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo, Artes e Cultura, e preparação para as Olimpíadas do Conhecimento.

Uma recente reunião realizada na Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas congregou a professora Ábia Marpin, responsável pelo edital, e dez representantes de grupos culturais. O encontro visou estimular a inscrição de projetos na terceira trilha, que foca em elementos culturais e criativos. Durante a reunião, foram esclarecidos detalhes sobre inscrição, nuances orçamentárias, prestação de contas, e sistemas de submissão de projetos. A professora enfatizou a necessidade de parcerias com escolas, assegurando um espaço propício para a implementação dos projetos selecionados.

Além disso, mestres de artes e profissionais de economia criativa têm até o dia 10 de dezembro para submeter suas propostas. A partir de março de 2025, os projetos aprovados começarão um ciclo de doze meses, previsto para encerrar em fevereiro de 2026. Cada coordenador de projeto receberá uma bolsa mensal de R$1.500 e um auxílio único de R$6 mil, enquanto até dez estudantes poderão participar, recebendo uma bolsa de R$300 por mês.

O presidente da Asfopal, Ivan Barsand, destacou a importância desse projeto, salientando a oportunidade que os jovens terão de se engajar em atividades enriquecedoras e de seguir um caminho educativo positivo. Acredita-se que o conhecimento compartilhado por mestres tradicionais poderá enriquecer as experiências educacionais dos estudantes, proporcionando uma formação abrangente e valiosa.

Essas iniciativas se inserem num plano mais amplo, que promete investir R$ 200 milhões até 2026 na área de Ciência, Tecnologia e Inovação. Esses esforços não só engajam a comunidade educacional, mas também buscam fomentar a conexão entre conhecimento acadêmico e saberes tradicionais, gerando um ambiente de aprendizado diversificado e inclusivo.

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