De acordo com Gustavo Pontes de Miranda, secretário de Estado da Saúde, o programa fortalece a Rede de Atenção Psicossocial e assegura a promoção dos direitos constitucionais dos povos originários. Dados da Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Não Transmissíveis da Sesau mostram que a violência física está no topo dos tipos de violência enfrentados pelos indígenas em Alagoas, com 201 ocorrências entre 2020 e 2024. A violência psicológica/moral também apresenta números alarmantes, com 125 notificações no mesmo período.
O programa também busca lidar com a violência autoprovocada, identificando um número significativo de casos entre as mulheres. Amanda Baltazar, assessora técnica de Vigilância de Causas Externas da Sesau, enfatiza a importância do preenchimento correto das Fichas de Notificação, incluindo o campo raça/cor, para compreender a realidade da violência entre grupos raciais e étnicos.
Além do suporte da Suap, o projeto “Mate Masie” conta com a colaboração de várias secretarias estaduais, como Seades, Semudh, Seduc, Secult, Secria e Iteral, bem como da Defensoria Pública do Estado. Este amplo esforço intersetorial é crucial para enfrentar os problemas enfrentados pelos indígenas e quilombolas em Alagoas, promovendo equidade e acesso adequado aos direitos humanos e serviços de saúde mental.