A iniciativa, desenvolvida pelo Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), focou na redução do tempo porta-balão, crucial para a sobrevivência de pacientes com infarto. Atualmente, a média é de 196 minutos, um número ainda desafiador, mas melhorado pela descentralização do atendimento. O uso da plataforma tecnológica Join integra UPAs, hospitais, o Samu e o Hospital do Coração Alagoano, agilizando diagnósticos e tratamentos.
Entre os beneficiados está o professor Felipe Paulino, de União dos Palmares, que sobreviveu a um infarto graças ao rápido atendimento proporcionado pelo programa. “Sou extremamente grato ao Bate Coração, pois sua rede me salvou”, declarou, após passar por um cateterismo e angioplastia no Hospital do Coração Alagoano.
O programa não apenas salvou vidas, mas também se tornou um modelo de gestão de saúde integrado. Estados como Sergipe e Rio Grande do Norte, e países como Uruguai e Japão, enviaram representantes para conhecer o projeto. Para o secretário de Saúde de Alagoas, Gustavo Pontes de Miranda, o programa é motivo de orgulho, refletindo o investimento contínuo em tecnologia e formação, sob orientações do governador Paulo Dantas, para assegurar o rápido retorno dos pacientes ao convívio familiar.
O diretor do Hospital do Coração Alagoano, Otoni Veríssimo, destacou a interligação das unidades como um diferencial estratégico. O tratamento emergencial chega ao interior do estado, garantindo que todos os casos sejam acompanhados em tempo real pelos cardiologistas de plantão. Com a determinação de aprimorar os tempos de atendimento e expandir o alcance do programa, o coordenador Carlos Humberto Bezerra reforça que o Bate Coração está mudando o cenário do infarto em Alagoas, salvando vidas e minimizando impactos no estado de saúde dos pacientes.