A PGE esclarece que as modificações exigidas pelas instituições autoras da Ação Civil Pública — MPF, Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL) — só começaram a ser requisitadas depois do pedido de homologação judicial, propondo cronogramas rigorosos e penalidades que, segundo a PGE, inviabilizariam o andamento do projeto, adicionando incertezas e adiamentos inoportunos. O procurador Caio Alcântara da PGE, comenta a situação: “A tentativa de alterar unilateralmente o acordo, sem justa discussão e o devido processo legal, compromete a segurança jurídica e desafia princípios fundamentais do contraditório”.
A posição do Estado, reforçada pelo coordenador da Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC), procurador Alysson Souza, é de total empenho na rápida implementação do acordo, desde que respeitando-se os compromissos previamente estabelecidos. Souza reforça a disponibilidade para continuar o diálogo com os órgãos envolvidos, enfatizando a importância de preservar o pacto inicial para a viabilização do novo hospital.
O histórico do acordo remonta a 2022, evoluindo com mediação direta do CPRAC/PGE-AL e engajamento do Estado, Uncisal e Braskem. Entretanto, a entrada do MPF, DPU e MP/AL no cenário, com a Ação Civil Pública iniciada em 2024, trouxe desafios adicionais. Apesar disso, após a submissão e revisão do Termo de Autocomposição, o Estado prosseguiu com a homologação, buscando respostas construtivas para superar os obstáculos e concretizar este vital projeto de saúde pública para Alagoas.