O curso conta com a participação de 32 policiais militares e é extensivo a membros de unidades variadas, como o 7º, 9º, e 3º BPM, além de forças especializadas como a Companhia Independente de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes) e a 6ª CPM/I. A formação focará não apenas em técnicas de patrulhamento tradicionais, mas também em práticas de policiamento comunitário, essenciais para a construção de uma rede de informações valiosas para a segurança pública.
Segundo o major Carlos Alberto, comandante do 10º BPM, o estágio valoriza muito mais do que apenas intervenções diretas em situações de crise. A ideia é que os policiais se tornem fontes de segurança e confiança para as populações rurais, por meio de interações significativas com líderes comunitários locais, buscando uma compreensão aprofundada das necessidades e peculiaridades dessas regiões. Isso é crucial, pois o batalhão opera em uma área de diversidade geográfica excepcional, marcada por transições entre o Agreste e a Zona da Mata, abarcando tanto caatingas arbustivas quanto remanescentes de mata atlântica.
Entre as práticas previstas no EPAR, destacam-se a execução de bloqueios estratégicos e ações de inteligência, considerando as características do terreno e a colaboração integral da comunidade. Essa abordagem integrativa visa não apenas a repressão eficaz ao narcotráfico e crimes violentos, mas também a antecipação de atividades ilícitas, algo vital em áreas frequentemente utilizadas como esconderijos.
Estiveram presentes na solenidade destacados oficiais, incluindo o tenente-coronel Raumário Jerônimo, Chefe Especial de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP); o Major Euclides como um dos representantes do Comando do CPRA; Major Pedro, comandante do 9º BPM; e o Capitão Pita, à frente do CPRaio. Todos reafirmaram a importância deste novo estágio como um movimento estratégico em prol da segurança pública no Estado.