O acusado, que estava foragido desde o ano 2000, tem um histórico criminal extenso e utilizava duas identidades para iludir as autoridades. Esta camuflagem dificultou sua localização e permitiu que ele escapasse das mãos da justiça por quase um quarto de século. A investigação, que envolveu diversas diligências em cidades próximas a Maceió, finalmente identificou o paradeiro do suspeito na pacata vila de Chã do Pilar. Sua prisão representa uma vitória significativa para as forças de segurança do estado.
Durante a abordagem, o suspeito inicialmente negou qualquer envolvimento com o crime, tentando persuadir as autoridades de que não era a pessoa procurada. No entanto, a habilidade técnica da equipe do Niesp, combinada com depoimentos de testemunhas, foi crucial para estabelecer sua verdadeira identidade. Confrontado com as evidências, o homem acabou confessando sua participação no homicídio.
O crime, ocorrido em novembro de 2000, chocou a comunidade pela sua brutalidade. Segundo os autos do processo, a vítima, Arlan Odalio da Silva Bastos, foi atraída para uma emboscada após consumir drogas e bebidas em um bar. Em um beco escuro, a vítima foi atacada com um golpe de gravata e depois atingida na cabeça com pedras, enquanto ainda estava desacordada. O ataque foi tão violento que a vítima não resistiu. Para agravar os horrores deste crime que já era trágico, ficou registrado que o acusado teria apagado um cigarro de maconha no sangue da vítima, em um ato de desrespeito inominável.
A recuperação deste caso esquecido sublinha a importância dos esforços contínuos para enfrentar a impunidade. A prisão do acusado é um lembrete de que crimes não permanecerão impunes, mesmo após um longo tempo. A Polícia Civil de Alagoas reafirma, assim, o seu compromisso em garantir justiça e segurança à comunidade. O capturado atualmente aguarda audiência de custódia.