ALAGOAS – “Polícia Civil de Alagoas prende quase 2 mil acusados de violência contra a mulher em 2023, revelam estatísticas”

No ano de 2023, a Polícia Civil de Alagoas alcançou números expressivos no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, com a prisão de quase dois mil acusados. Os dados, divulgados pela instituição nesta quarta-feira (20), revelam que 5.520 medidas protetivas de urgência (MPUs) foram requeridas no Estado, sendo 2.933 somente na capital, Maceió.

A coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) de Alagoas, delegada Ana Luíza Nogueira, afirmou que o alto número de requerimentos de medidas protetivas de urgência reflete a maior confiança da sociedade nos órgãos de segurança pública. Além disso, a delegada ressaltou que as vítimas estão demonstrando menor tolerância com relação à violência doméstica.

No total, 1.917 pessoas foram presas por envolvimento em violência contra a mulher, sendo 545 prisões em Maceió. As estatísticas apontam que os crimes de maior incidência foram ameaça (28%), lesão corporal (21%), injúria (11%), descumprimento de medida protetiva (6%) e difamação (5%). A faixa etária predominante das vítimas é de 20 a 29 anos, representando 31% de todas as ocorrências.

A delegada Ana Luíza Nogueira destacou que o fato de crimes de menor intensidade, como a ameaça, figurarem com maior frequência no relatório, indica que as vítimas estão tentando romper o ciclo de violência. Ela ainda ressaltou que as novas gerações estão mais conscientes acerca dos direitos igualitários das mulheres.

Os números evidenciam a importância do trabalho das DEAMs e reforçam a necessidade de continuar combatendo a violência contra a mulher. O engajamento e a confiança da sociedade nos órgãos de segurança pública são fundamentais para garantir a proteção das vítimas e para que criminosos sejam responsabilizados por seus atos.

O resultado do trabalho da Polícia Civil de Alagoas em 2023 representa um avanço significativo no combate à violência contra a mulher, mas também indica que é preciso continuar implementando políticas e ações para proteger as vítimas e conscientizar a população sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres.

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