Segundo as testemunhas, o acidente fatal aconteceu no dia 16 de setembro deste ano, quando o agricultor, que na época tinha 25 anos, estava trabalhando em cima de um carroção puxado por um trator. O veículo acabou tocando em um fio de alta tensão, o que resultou na descarga elétrica que vitimou Gilmar.
Após o acidente, ele foi socorrido por amigos e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, mas, lamentavelmente, devido à gravidade do choque elétrico, ele já deu entrada na unidade de saúde sem vida. O corpo de Gilmar foi recolhido para o Instituto Médico Legal de Arapiraca, que confirmou a morte por eletroplessão.
Os peritos criminais realizaram a perícia no local do acidente e, posteriormente, retornaram para um exame complementar para medição da rede de alta e média tensão. Além de contar com a parceria da Equatorial Energia, os peritos utilizaram a unidade móvel de perícia e o drone do Instituto de Criminalística para realização dos exames que podem esclarecer a dinâmica da morte do agricultor.
Segundo o chefe do Instituto de Criminalística, Wellington Melo, o exame complementar foi realizado com o apoio de técnicos da Equatorial Energia para verificar se a rede de energia elétrica estava de acordo com as normas. Os dados coletados serão analisados e irão subsidiar a elaboração do laudo pericial, que será enviado à delegacia responsável pelas investigações.
Este trágico acidente ilustra a importância de seguir as normas técnicas e os cuidados com as redes de energia elétrica, como alertado pelos peritos criminais. Até o dia 8 de novembro deste ano, os Institutos Médicos Legais de Maceió e Arapiraca registraram 29 óbitos por choque elétrico, um número superior ao total do ano passado, quando foram registradas 25 mortes neste contexto.
Tendo em vista a gravidade dessa situação, é essencial que a população, sobretudo os trabalhadores rurais, esteja ciente dos riscos de contato com redes elétricas e saiba como proceder para evitar acidentes fatais como este.