Na ação, que aconteceu na última quinta-feira, 20 de março de 2025, a Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Científica, executou mandados de busca e apreensão, garantindo a integridade das provas coletadas para embasar as investigações. A perícia focou no escrutínio de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, tablets e outros tipos de mídias digitais que possam armazenar e disseminar material pornográfico infanto-juvenil. Como resultado, em Rio Largo, foi possível apurar uma infração flagrante através do monitoramento de postagens em aplicativos de comunicação, levando à prisão em flagrante de um dos suspeitos.
A operação se estendeu por outras localidades, incluindo Marechal Deodoro e Olivença. Em Marechal Deodoro, a equipe, composta por peritos experientes e seus auxiliares, apreendeu dois smartphones de interesse investigativo. Já em Olivença, destacaram-se pela quantidade de dispositivos recolhidos: três celulares, dois discos rígidos, um cartão MicroSD e um smartwatch.
Flaudizio Barbosa, um dos peritos envolvidos, explicou que a estratégia inicial envolve a análise sumária no próprio local das apreensões, seguida de um processo meticuloso de etiquetar e selar as evidências, que são então remetidas ao laboratório para avaliação aprofundada. Essa metodologia visa assegurar a lisura e a eficácia dos procedimentos forenses em crimes virtuais.
Charles Mariano, chefe especial do ICM, elogiou o papel crucial da Polícia Científica, reforçando a importância da capacitação contínua e da colaboração interinstitucional no enfrentamento à criminalidade, especialmente no combate à exploração sexual online. A integração das forças policiais sublinha a determinação em erradicar tais crimes em Alagoas, demonstrando o comprometimento com a segurança pública e a proteção de crianças e adolescentes.