ALAGOAS – “Pneumologista do HGE alerta para o perigo dos cigarros eletrônicos: substâncias tóxicas podem causar danos à saúde”.

No dia 31 de outubro de 2023, o pneumologista Luiz Cláudio Bastos, que atua no Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió, alertou para o perigo dos cigarros eletrônicos. Segundo o especialista, esses dispositivos são ainda mais perigosos do que os cigarros convencionais, pois os fabricantes iludem os consumidores, principalmente os menores de idade, ao afirmar que não fazem mal à saúde.

Os cigarros eletrônicos são comercializados com diferentes cheiros, formas e cores, utilizando o falso argumento de serem menos danosos. No entanto, eles também possuem nicotina e aditivos prejudiciais à saúde. Portanto, a melhor alternativa é eliminá-los completamente de nossas vidas, da mesma forma que qualquer outra droga.

Além da nicotina, presente tanto nos cigarros convencionais quanto nos eletrônicos, esses dispositivos contêm substâncias tóxicas que podem causar danos nos pulmões. O óleo utilizado nos cigarros eletrônicos possui diversas substâncias, como o propilenoglicol, a glicerina vegetal, o dietilenoglicol, a acroleína, o benzeno, o diacetil, metais pesados, o acetaldeído e o formaldeído. Algumas dessas substâncias são cancerígenas e podem causar inflamação, intoxicação, doenças pulmonares, danos irreversíveis e até mesmo câncer.

O contato passivo com a fumaça desses dispositivos também é perigoso. Pais, mães, filhos, amigos e qualquer pessoa que respire no mesmo ambiente de um usuário de cigarro eletrônico estão expostos aos mesmos danos à saúde. Em gestantes, o contato com a fumaça pode causar malformações neurológicas no feto.

No Brasil, a venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas pela Resolução da Diretoria Colegiada número 46/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, ainda é muito comum encontrar jovens brasileiros usando esses produtos. O pneumologista do HGE ressalta que não existe autorização para a comercialização de qualquer dispositivo eletrônico para fumar no país, independentemente de sua composição e finalidade.

Diante dos alertas do especialista, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos à saúde associados ao uso dos cigarros eletrônicos. É importante educar os jovens sobre os perigos desses dispositivos e promover a fiscalização rigorosa no sentido de coibir a venda e o uso desses produtos ilegais. A conscientização e o combate ao uso de cigarros eletrônicos são essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de toda a sociedade.

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