Iranildo Melo, ao comentar sobre essa interação acadêmica, ressaltou a importância deste intercâmbio entre instituições para o avanço da ciência. “Os resultados coletados nesta estadia serão empregados na elaboração de vários trabalhos científicos”, afirmou Melo, destacando o potencial de estudos que podem derivar dessa iniciativa.
O Herbário MAC, notável por seu suporte inestimável às pesquisas sobre angiospermas – plantas dotadas de flores – serve como um recurso indispensável para estudantes em diversas fases acadêmicas, desde a graduação até o doutorado. Este acervo se tornou um ponto focal para investigações pioneiras e inovadoras na área.
Entre os pesquisadores envolvidos, Bernardo Rocha, que está cursando mestrado em Ecologia e Conservação (PPGEC) na UEPB, sublinhou a importância farmacêutica de seu estudo acerca da família Polygalaceae, abrangendo regiões como Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele mencionou que essa família possui grande relevância medicinal, especialmente pelas raízes aromáticas com propriedades terapêuticas.
Outro pesquisador, Igor Albuquerque, doutorando no mesmo programa, foca sua pesquisa na família Talinaceae, analisando suas relações genéticas e evolutivas. Albuquerque busca desvendar como essas espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Ele detalhou que sua tese inclui uma análise biogeográfica aprofundada para elucidar como gêneros dessa família, que se distribuem em regiões tão diversas como Madagascar, Paraguai e Bolívia, evoluíram e se dispersaram globalmente.
Este esforço colaborativo entre o Herbário MAC e a UEPB não só fortalece a produção de conhecimento científico, mas também ressalta a importância das coleções botânicas para a conservação ambiental e para o desenvolvimento de aplicações práticas, particularmente no campo farmacêutico.
