O projeto, realizado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, tem como objetivo processar 600 amostras, sendo que 200 estão associadas a crimes sexuais e outras 400 pertencem a indivíduos condenados. Essa ação visa acelerar a identificação de perfis genéticos, contribuindo significativamente para a resolução de crimes e o fortalecimento do sistema de justiça criminal.
O CeMPA-VB surgiu como uma resposta ao acúmulo de amostras não processadas, que até então comprometia investigações e retardava a punição de criminosos. Com sua capacidade avançada de automação, o centro representa um divisor de águas, especialmente em casos envolvendo violência sexual, onde o DNA frequentemente é a prova mais determinante.
A participação das peritas alagoanas é um marco na colaboração entre estados, fortalecendo o papel de Alagoas no contexto nacional de combate à criminalidade. Elas contribuem para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), integrando dados genéticos de todo o país na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). Essa integração facilita a identificação de criminosos reincidentes e conecta suspeitos a crimes em diversas regiões, mostrando-se essencial para a resolução de investigações complexas e a proteção das vítimas.
Miranda destacou que, antes da criação do centro, o atraso no processamento das amostras biológicas impedia a rápida elucidação de casos. Com o CeMPA-VB, o processamento é mais rápido e eficiente, especialmente em crimes sexuais, onde a análise genética é crucial. A missão reflete o compromisso contínuo de aprimorar as ferramentas de investigação forense no Brasil.