Conforme dados recentes da Sociedade Brasileira de Pediatria, o afogamento é a principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil. A chegada do verão, com suas temperaturas elevadas, tende a agravar essa situação, exigindo precaução redobrada. “Os pais não devem, em hipótese alguma, deixar as crianças sozinhas enquanto nadam”, orienta Érica Didier. Além disso, é vital que não se deixem objetos atraentes, como brinquedos e boias, nas bordas das piscinas.
Outro ponto enfatizado pela pediatra diz respeito à segurança estrutural das piscinas. Ela recomenda que se evitem locais cujos ralos não possuam proteção adequada, prevenindo assim acidentes em que cabelos ou objetos pessoais possam ser sugados, trazendo risco de afogamento aos pequenos.
Em situações de emergência, um socorro rápido é imprescindível. Didier orienta que, caso uma criança ou adolescente entre em estado de afogamento, deve-se imediatamente acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo número 192. Enquanto isso, é essencial verificar sinais de respiração e pulsação, e realizar compressões no tórax seguindo a técnica correta: 30 compressões para cada duas respirações. Essa sequência deve continuar até que a criança volte a respirar por conta própria ou até a chegada do Samu.
Em síntese, o verão deve ser aproveitado com cautela e segurança, de modo que momentos de lazer não se transformem em tragédia. A informação e a prevenção continuam sendo as maiores aliadas na proteção dos pequenos.