A megaoperação mobilizou aproximadamente 500 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, além de contar com o apoio de 130 viaturas e do grupamento aéreo da Secretaria de Segurança Pública-SSP. O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Eduardo Mero, destacou que esse trabalho é uma resposta da polícia a quem insiste em cometer crimes em Alagoas.
Um dos destaques da operação foi a prisão de um suspeito envolvido nos casos de bombas caseiras deixadas em diversos locais em Maceió. Essas explosões mutilaram as mãos de duas pessoas em novembro do ano passado. O preso, de 23 anos, que seria o fabricante das bombas, foi detido em sua casa em Rio Largo. Vale ressaltar que a residência também era utilizada como base de uma torcida organizada do CRB.
De acordo com o delegado Lucimério Campos, diretor de Polícia Judiciária da Região (DPJ-1), responsável pela equipe de prisão, após meses de investigação, foi possível identificar quem produziu as bombas. Dos quatro envolvidos no crime, um foi detido na quarta-feira e outros quatro ainda estão sendo procurados.
A operação teve como objetivo oferecer mais segurança e tranquilidade à sociedade alagoana, em conformidade com as determinações do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e do delegado-geral Gustavo Xavier. A ação demonstra o comprometimento das autoridades em reprimir o crime e garantir a paz no estado.
A Polícia Civil continua trabalhando para combater a criminalidade em Alagoas, buscando capturar os demais envolvidos nos crimes investigados pela “Operação Magnus”. A população alagoana espera que essas ações repressivas auxiliem na redução da violência e contribuam para uma sociedade mais segura.