Um dos destaques desta edição da Operação Curupira foi o uso de drones para localizar os animais ilegalmente mantidos em cativeiro. Essa tecnologia se mostrou eficiente para identificar os locais onde essas aves estavam aprisionadas, facilitando o trabalho das equipes de resgate. Além dos drones, as equipes também contaram com o auxílio de agentes do ICMBio e do IMA/AL para a realização das operações.
Além do resgate das aves, a Operação Curupira também teve como objetivo destruir os equipamentos utilizados para a prática ilegal, como gaiolas, alçapões, espingardas e armadilhas do tipo tatuzeira. Ao todo, foram destruídas 270 gaiolas e alçapões, 9 espingardas e 6 armadilhas do tipo tatuzeira.
Como resultado das ações da Operação Curupira, foram lavrados 16 autos de infração, totalizando mais de R$ 150 mil em multas. Um dos autos foi aplicado pelo ICMBio contra a Fazenda Angelin, devido ao uso de herbicida por meio de um helicóptero em áreas de preservação ambiental, como a Estação Ecológica de Murici e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici.
Entre as espécies de aves resgatadas na operação estão o Galo de Campina, Papa-Capim, Sanhaço, Sabiá Laranjeira, Sabiá Barranco, Papa-Arroz, Craúna, Caboclinho, Canário da Terra, Patativa, Extravagante, Rolinha Caldo de Feijão, Rolinha Fogo Apagou e Sibite.
A 23ª edição da Operação Curupira mostrou a importância da atuação conjunta de órgãos de proteção ambiental na repressão aos crimes relacionados à fauna silvestre. O uso de drones se mostrou uma estratégia eficaz para localizar os animais mantidos ilegalmente em cativeiro, facilitando o trabalho de resgate das aves. As operações de combate a esse tipo de crime continuam, visando a preservação da fauna brasileira e a punição dos responsáveis.