Entre os municípios fiscalizados estão Messias, Murici, Branquinha, União dos Palmares, Ibateguara, Colônia Leopoldina, Novo Lino, Flexeiras e Joaquim Gomes. Durante a operação, foram encontradas duas espécies de aves ameaçadas de extinção: o saíra-sete-cores e o pintassilgo-do-nordeste. A multa registrada para cada animal é de R$ 5 mil devido à sua condição de ameaçados.
Além das aves, os fiscais apreenderam 13 armadilhas do tipo tatuzeira, 10 armadilhas de disparos conhecidas como cano, cerca de 400 gaiolas e alçapões. Também foram encontradas 14 carcaças de animais silvestres, incluindo nove de tatu-verdadeiro, dois de tatu-peba, um quati, um preá, um tamanduá-mirim e um tatu-beba-vivo.
Segundo Lucas Gregório, chefe da Área de Proteção Ambiental de Murici, esse tipo de fiscalização é essencial para coibir o tráfico e a criação de animais silvestres, além da caça predatória. Durante a Operação Curupira, também foram realizadas apreensões de armas, resultando na prisão em flagrante de duas pessoas pela posse ilegal de arma de fogo.
A Operação Curupira é uma ação integrada que tem como objetivo combater crimes ambientais, principalmente relacionados à fauna silvestre. Essa edição em particular mostrou resultados expressivos, com um grande número de aves apreendidas e multas aplicadas. O trabalho conjunto entre o IMA, o BPA e o ICMBio demonstra a importância da parceria entre as instituições para a preservação do meio ambiente.
O tráfico de animais silvestres é uma prática ilegal que ameaça a biodiversidade e compromete o equilíbrio dos ecossistemas. A Operação Curupira é uma ação fundamental para coibir essas atividades criminosas e proteger a fauna alagoana. A sociedade também tem papel fundamental nesse combate, denunciando casos suspeitos e contribuindo para a preservação do meio ambiente.