A operação de resgate, que se estendeu por mais de uma semana, envolveu a expertise de diversas equipes, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, polícias Civil e Científica, além de uma empresa especializada no uso de guinchos. Devido ao difícil acesso ao local — uma área íngreme e densamente arborizada com cerca de 200 metros de profundidade — a equipe optou por dividir o ônibus em duas partes para facilitar a remoção.
A primeira parte do veículo, o trecho traseiro, foi cortada e içada até um ponto de apoio na quarta-feira, 2 de julho. Já a segunda parte, crucial para a investigação, foi resgatada na noite de sexta-feira, 4 de julho. Posteriormente, o ônibus será submetido a uma perícia detalhada no pátio da Polícia Civil em Rio Largo.
Os peritos criminais Marcelo Velez e Nivaldo Cantuária, com o auxílio de um mecânico, irão iniciar a análise técnica dos sistemas de freios, suspensão, direção e transmissão. A intenção é esclarecer as causas do acidente, que não puderam ser investigadas plenamente devido à posição em que o veículo ficou após o acidente.
A remoção do ônibus marca um significativo avanço nos esforços para entender as circunstâncias do acidente e determinar responsabilidades. As investigações seguem em uma nova fase, com a perícia das partes do veículo sendo fundamental para descobrir o que levou a essa tragédia.