ALAGOAS – Obstetra Alagoana Alerta Gestantes Sobre Cuidados Essenciais para Prevenir Parto Prematuro e Promover Saúde Materno-Infantil



No estado de Alagoas, cerca de 11% dos nascimentos são prematuros, e para alertar sobre a importância da prevenção, a campanha Novembro Roxo foi instaurada. No próximo domingo, 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade, as atenções se voltam para estratégias que buscam minimizar esse problema, potencialmente fatal para os recém-nascidos. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) preparou um conjunto de orientações para gestantes, destacando medidas que podem ser adotadas para evitar partos prematuros.

A médica neonatologista Sirmani Frazão, da Sesau, frisou a importância do acompanhamento pré-natal como fator essencial para um parto tranquilo e sem surpresas. “Assim que a gravidez é detectada, a futura mãe deve iniciar o pré-natal, que é vital para a orientação adequada ao longo de todo o processo gestacional. Esse suporte está disponível na Rede de Atenção Primária dos municípios, através das Unidades Básicas de Saúde (UBSs)”, explicou a médica.

Além do pré-natal, Sirmani enfatiza a necessidade de cuidados adicionais por parte das gestantes. “Seguir uma alimentação saudável, evitar o consumo de álcool e tabaco, e tentar manter níveis de estresse sob controle são medidas essenciais. O cuidado com a saúde da mãe é crucial para que a gestação aconteça de maneira tranquila, evitando partos antes do tempo ideal”, orientou a especialista.

Os partos são considerados a termo quando ocorrem por volta das 40 semanas. Quando realizados entre 34 e 37 semanas, são definidos como prematuros tardios. Já partos antes das 34 semanas são classificados como prematuros. Esses bebês, aponta Sirmani, estão em uma faixa de risco, pois partos prematuros podem resultar em complicações diversas, como distúrbios do desenvolvimento e infecções respiratórias. “O ideal é que partos prematuros ocorram em maternidades preparadas para situações de alto risco”, aconselhou.

Maria Paula, um dos bebês que nasceram prematuramente na Maternidade Escola Santa Mônica, é exemplo disso. A pequena nasceu após sua mãe, Jaíne Maria dos Santos, descobrir um problema no cordão umbilical durante um exame pré-natal. “Foi um alívio e uma felicidade enorme quando a vi pela primeira vez. Minha expectativa agora é que ela ganhe peso para podermos voltar para casa”, relatou Jaíne, emocionada com o desfecho positivo de sua experiência.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo