ALAGOAS – Mutirão de Documentação em Viçosa Promove Cidadania e Benefícios para Agricultoras Familiares Alagoanas



No município de Viçosa, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Seagri) deu início nesta quarta-feira (19) ao projeto “Agricultura Familiar em Movimento”. Essa iniciativa busca fornecer serviços de cidadania aos moradores da zona rural, concentrando-se na emissão de documentos através do Mutirão de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural. A ação visa ampliar o acesso dos agricultores familiares às políticas públicas disponíveis, especialmente através do fornecimento de documentos essenciais como a CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar).

A realização do mutirão faz parte de um projeto mais amplo de descentralização de serviços voltados para produtores familiares em Alagoas, sendo integrado ao Programa de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Sob a execução da Seagri, o projeto conta com a colaboração de diversos parceiros, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e a Prefeitura de Viçosa, entre outros.

Ronaldo Targino, secretário executivo de Agricultura Familiar da Seagri, destacou a importância de ações como esta para a comunidade rural. Segundo ele, moradores dessas áreas muitas vezes carecem de documentação pessoal e do imóvel rural, o que pode limitar seu acesso a programas estaduais como o Planta Alagoas.

Durante o mutirão, que continuará até sexta-feira (21) no Centro de Educação Especial Cônego José Moreira Pimentel, diversos serviços estão sendo oferecidos. Entre eles, a emissão de nova carteira de identidade (RG), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e a participação em rodas de conversa sobre prevenção à violência contra a mulher, demonstrando um compromisso com a cidadania plena e a dignidade dos trabalhadores e suas famílias.

Maria Aparecida, agricultora residente no assentamento Dourada, participou do mutirão e relatou sua experiência ao finalmente obter a documentação necessária para ser reconhecida formalmente, juntamente com sua família, como agricultora familiar. “Eu cresci sendo agricultora e agora tenho o documento em mãos, que me permitirá acessar benefícios a que tenho direito”, comemorou.

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