O DIU é uma solução amplamente adotada para evitar gestações não programadas, oferecendo uma segurança tranquila às usuárias. No entanto, Rafaela Freitas alerta que, após a inserção do dispositivo, a primeira revisão deve ser realizada rigorosamente 30 dias depois ou logo após a primeira menstruação, onde a ultrassom confirmará o posicionamento ideal do DIU. Esse cuidado inicial é um passo imprescindível para assegurar que o dispositivo está na posição correta, evitando complicações futuras.
De acordo com a Dra. Freitas, a manutenção desse controle vai além da primeira revisão. Recomenda-se que as pacientes passem por uma ultrassonografia a cada seis meses. Este acompanhamento contínuo não apenas tranquiliza as pacientes, mas também permite que sejam identificadas e tratadas precocemente eventuais intercorrências, como cólicas intensas, dor pélvica, sangramento irregular ou escapes menstruais frequentes. Tais sintomas requerem atenção médica imediata para evitar complicações mais sérias.
Para aquelas interessadas em utilizar o DIU, o caminho começa no Ambulatório de Planejamento Reprodutivo do Hospital da Mulher. O primeiro passo é agendar uma consulta, que deve ser encaminhada pela Unidade Básica de Saúde do município da paciente. Durante este encontro inicial, exames ginecológicos indispensáveis serão solicitados, precedendo a inserção do DIU. Este processo assegura que a decisão pelo uso do DIU seja acompanhada por cuidados médicos adequados, garantindo assim a segurança e a eficácia do método contraceptivo que tem se tornado cada vez mais popular entre as alagoanas.
Dessa maneira, o Hospital da Mulher não só se coloca à disposição para a inserção do DIU, mas também reforça a importância de um acompanhamento contínuo, contribuindo significativamente para a saúde reprodutiva e o bem-estar das mulheres alagoanas.