ALAGOAS – Laudo Pericial Aponta Revólver como Arma do Crime e Suspeito é Preso em 24 Horas no Caso Cauane Lays

No desenrolar das investigações sobre o trágico assassinato da adolescente Cauane Lays de Araújo Silva, de apenas 13 anos, um novo capítulo se abre. A polícia confirmou nesta terça-feira (7) que o revólver calibre .38 apreendido com o principal suspeito foi, de fato, a arma que ceifou a vida da jovem, vítima de um tiroteio ocorrido em uma praça no bairro da Santa Amélia, em Maceió, no dia 1º de fevereiro. Na ocasião, um outro jovem, de 17 anos, também foi ferido.

O resultado pericial, apresentado pela delegada Tacyane Ribeiro da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo perito Charles Mariano, tem sido fundamental para a condução das investigações. O exame balístico comparou projéteis retirados do corpo de Cauane durante a necropsia com aqueles encontrados na cena do crime, determinando, sem sombra de dúvida, a conexão entre o revólver e os disparos.

A importância das provas periciais foi destacada pelos especialistas envolvidos. Segundo Charles Mariano, “a perícia auxiliou as investigações ao fornecer provas materiais essenciais para concluir o caso”. O trabalho começou com o levantamento do local do crime, inserido no Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), que poderá cruzar dados com outros casos nacionais.

Camila Valença, chefe administrativa do Instituto de Criminalística, enfatizou a relevância de tais laudos no esclarecimento de crimes. Os projéteis, além de atingirem Cauane, mostraram trajetórias complexas, inclusive perfurando e ricocheteando em estruturas próximas, evidenciando a dinâmica dos disparos.

A rápida resposta das autoridades, com a prisão do suspeito em menos de 24 horas após o crime, só foi possível graças às imagens de uma câmera de segurança próxima, que captaram o incidente. A agilidade na captura foi crucial para que o suspeito, agora com prisão preventiva decretada, não apenas confessasse, mas também fosse legalmente ligado à arma do crime.

O inquérito policial está em fase de conclusão, devendo ser remetido ao judiciário após os depoimentos finais. A delegada Tacyane Ribeiro salientou que o inquérito foi robustecido pelas provas técnicas, conferindo maior solidez ao caso que abalou a comunidade e mobilizou as forças de segurança do Estado.

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