O resultado pericial, apresentado pela delegada Tacyane Ribeiro da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo perito Charles Mariano, tem sido fundamental para a condução das investigações. O exame balístico comparou projéteis retirados do corpo de Cauane durante a necropsia com aqueles encontrados na cena do crime, determinando, sem sombra de dúvida, a conexão entre o revólver e os disparos.
A importância das provas periciais foi destacada pelos especialistas envolvidos. Segundo Charles Mariano, “a perícia auxiliou as investigações ao fornecer provas materiais essenciais para concluir o caso”. O trabalho começou com o levantamento do local do crime, inserido no Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), que poderá cruzar dados com outros casos nacionais.
Camila Valença, chefe administrativa do Instituto de Criminalística, enfatizou a relevância de tais laudos no esclarecimento de crimes. Os projéteis, além de atingirem Cauane, mostraram trajetórias complexas, inclusive perfurando e ricocheteando em estruturas próximas, evidenciando a dinâmica dos disparos.
A rápida resposta das autoridades, com a prisão do suspeito em menos de 24 horas após o crime, só foi possível graças às imagens de uma câmera de segurança próxima, que captaram o incidente. A agilidade na captura foi crucial para que o suspeito, agora com prisão preventiva decretada, não apenas confessasse, mas também fosse legalmente ligado à arma do crime.
O inquérito policial está em fase de conclusão, devendo ser remetido ao judiciário após os depoimentos finais. A delegada Tacyane Ribeiro salientou que o inquérito foi robustecido pelas provas técnicas, conferindo maior solidez ao caso que abalou a comunidade e mobilizou as forças de segurança do Estado.