Desde a sua criação em 1893, a Juceal acumula um vasto arquivo com informações de mais de meio milhão de negócios alagoanos. O primeiro registro empresarial foi feito pelo então governador Gabino de Araújo Besouro, que sancionou a lei nº 28 com o objetivo de facilitar a abertura, alteração e fechamento de empresas na região.
Atualmente, o cadastro da Juceal conta com dados de 260.972 microempreendedores individuais (MEIs), 145.956 microempresas, 21.466 empresas de pequeno porte e 111.576 negócios sem porte definido. Além disso, foram registrados 419.300 empresários individuais, 111.270 sociedades limitadas, 3.459 sociedades anônimas fechadas, entre outros tipos de empresas.
O presidente da Juceal, Ricardo Dória, destacou a importância da entidade para o desenvolvimento econômico de Alagoas e ressaltou que a Junta Comercial evoluiu de um órgão cartorário para uma entidade de fomento da economia, com processos ágeis e eficientes. Dória vislumbra um futuro ainda mais promissor para o ambiente empresarial alagoano.
Além do recorde de tempo para abertura de empresas, a Juceal também passou por outras transformações recentes, como a sua transformação em autarquia no ano passado, garantindo autonomia administrativa e financeira. A integração com o Corpo de Bombeiros para otimizar a emissão de licenças é um exemplo das melhorias implementadas pela entidade.
Os serviços prestados pela Juceal ao longo de seus 131 anos contribuíram significativamente para a economia de Alagoas, que atualmente conta com 279.541 empresas registradas ativas. A história centenária da Junta Comercial é marcada por avanços e conquistas que impulsionaram o desenvolvimento socioeconômico do estado.