A concepção do projeto envolveu a colaboração da professora Ana Marlusia Alves Bomfim, do técnico em laboratório Victor Rodrigues Câmara e da professora Andrea Marques Vanderlei Fregadolli. Este marco representa a primeira patente registrada pelo Mestrado Profissional em Ensino na Saúde (MPES) da Ufal, sublinhando a inovação no uso de metodologias criativas para a educação em saúde.
O jogo incorpora cartas, dados e peças coloridas, conduzindo os participantes por cenários que reforçam conceitos preventivos baseados no Manual de Prevenção de Acidentes por Animais Peçonhentos, do Ministério da Saúde. Validado por especialistas, o conteúdo é rigorosamente técnico e foi desenvolvido com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
Segundo Victor Câmara, que atua como analista epidemiológico, o jogo surgiu da necessidade de enfrentar a alta incidência de envenenamentos por escorpiões em Maceió, transformando um problema alarmante em uma ferramenta educativa eficaz. “O jogo ensina práticas de redução de risco e orienta sobre primeiros socorros, focando em grupos vulneráveis como crianças e idosos”, destaca Câmara.
Com tradução para quatro idiomas, o jogo não apenas garante exclusividade para seus inventores com a patente, mas também abre portas para parcerias nacionais e internacionais. A professora Andrea Fregadolli salienta o impacto social do projeto, ressaltando sua importância como tecnologia social que promove a saúde pública através da união entre academia, comunidade e políticas de saúde.
O reconhecimento da patente em abril de 2025 marca um avanço importante na prevenção de agravos, reforçando o papel da ciência e da inovação no alcance de soluções práticas para problemas de saúde pública.