A leitura tem o poder de transformar vidas, e a procura por livros que tratam da história e das tradições alagoanas é um testemunho do interesse contínuo do público por suas origens. Maurício Bugarim, à frente da Imprensa Oficial, sublinha a relevância desse movimento, destacando o compromisso com a valorização da produção literária local. “Nos dedicamos a preservar a memória literária de Alagoas, oferecendo aos leitores o melhor da nossa cultura e história”, afirmou.
Entre os destaques mais procurados pelos leitores, figura “A Menina Singeleza” de Renata Baracho, um conto ambientado na fictícia Marechal Rendado. Outro sucesso, “Wa Jeun” de Mãe Neide, mergulha nas tradições culinárias afro-indígenas com receitas ancestrais. A coletânea “Jorge Cooper: Poesia completa” revela cinco obras inéditas do poeta, enriquecidas por críticas de renomados literatos. Além disso, “Geografia Alagoana” de Thomaz Espindola é uma obra pioneira que inspirou muitos estudiosos desde seu lançamento em 1860. Por fim, “Ninho de Cobras” narra histórias complexas de relações humanas na Maceió das décadas de 1930 e 1940.
Essas obras, entre tantas outras, não apenas destacam a rica herança cultural de Alagoas, mas também reafirmam o poder transformador da leitura e o interesse dos alagoanos por suas próprias narrativas.