Desde o início das captações em agosto deste ano, o hospital já realizou cinco procedimentos, proporcionando esperança e novas chances de vida para várias pessoas. Este processo é apontado como uma verdadeira virada de jogo para o sistema de saúde local, aumentando significativamente o acesso a órgãos para aqueles em lista de espera.
Paula Farias, enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HMA, ressaltou a importância do consentimento familiar neste tipo de procedimento. “Hoje, conseguimos concluir mais um protocolo de morte encefálica. Esse ‘sim’ da família é fundamental, pois vai beneficiar quatro pessoas que estão aguardando por um transplante”, explicou Farias, destacando o impacto positivo das doações.
A coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, descreveu o processo como uma atividade que demanda comprometimento e colaboração. Ela enfatizou a importância de um trabalho conjunto que se inicia com o diagnóstico correto de morte encefálica, passando pela autorização da família, até o transporte dos órgãos aos receptores. Segundo Ramos, essa união de esforços é essencial para garantir que cada etapa do processo seja realizada com a máxima eficiência e excelência.
A atuação do Hospital Metropolitano de Alagoas nesta área não apenas contribui para salvar vidas, mas também reforça o compromisso da instituição com a melhoria contínua dos serviços de saúde e com o bem-estar da população alagoana. Essa dedicação destaca a importância do apoio familiar na doação de órgãos, um gesto que literalmente pode fazer a diferença entre a vida e a morte para muitos pacientes.
