Profissionais do Hospital Metropolitano recebem treinamento para uso de desfibriladores adquiridos pela Sesau
Na última quarta-feira, 1 de agosto de 2024, profissionais do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) em Maceió participaram de um treinamento essencial para a utilização de Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs), adquiridos recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O curso, realizado no auditório da unidade hospitalar, reuniu funcionários tanto da assistência quanto da administração, visando garantir a capacidade de resposta eficiente em situações de emergência cardíaca.
Coordenado pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMA, o treinamento foi conduzido por instrutores especializados, com o objetivo de capacitar os profissionais para o uso adequado e eficaz dos desfibriladores. A iniciativa reflete um investimento significativo da Sesau em tecnologia e formação contínua, destacando a importância da preparação para emergências médicas. De acordo com a enfermeira Célia Ferreira, responsável pelo NEP, a utilização desses equipamentos representa um avanço vital para a segurança dos pacientes e a eficiência do ambiente de trabalho. "Estamos promovendo melhores resultados para os pacientes e garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente para os profissionais de saúde", disse Célia Ferreira.
Mônica Furuya, representante da empresa Ortopratika, que foi responsável pela instrução, salientou a importância do DEA em situações de emergência cardíaca. "O desfibrilador proporciona uma chance significativa de sobrevivência ao realizar choques elétricos controlados ao coração, restaurando seu ritmo normal", explicou.
Durante o treinamento, os profissionais tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e realizar práticas supervisionadas pela enfermeira Juliana Ribeiro. Os equipamentos serão administrados pela engenharia clínica do HMA e distribuídos estrategicamente em diferentes áreas do hospital para garantir rápida atuação em casos críticos.
Alessandro Litrenta, engenheiro do HMA, destacou que os DEAs são capazes de diagnosticar arritmias cardíacas e tratá-las através da desfibrilação, reiniciando o ritmo dos batimentos cardíacos. "Esses dispositivos identificam arritmias como a fibrilação ventricular, que está presente em 90% das paradas cardíacas, e realizam leituras automáticas do ritmo cardíaco por meio de pás adesivas no tórax", explicou o engenheiro.
A integração desses desfibriladores representa um passo crucial no aprimoramento das respostas emergenciais no HMA, garantindo que a equipe esteja sempre pronta para agir de maneira rápida e eficiente em situações de emergência, salvando vidas e melhorando os desfechos clínicos para os pacientes.
