ALAGOAS – Hospital de Emergência do Agreste realiza ações de acolhimento no Setembro Amarelo para prevenir suicídio

No último dia 30, às 12h21, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA) encerrou com sucesso uma série de atividades voltadas para a prevenção do suicídio no contexto do Setembro Amarelo. As ações, realizadas no município de Arapiraca, Alagoas, não se restringiram apenas aos pacientes, mas também envolveram acompanhantes e servidores da instituição, reforçando a importância de um acolhimento humanizado e eficaz.

O Setembro Amarelo é uma campanha mundial de conscientização sobre a prevenção do suicídio, e o HEA alinhou suas atividades ao lema “Se precisar, peça ajuda!”. Durante todo o mês, equipes de Psicologia, Serviço Social e da Área Lilás do hospital visitaram as enfermarias, integrando diferentes setores na missão de conscientizar e apoiar a comunidade hospitalar.

Um destaque das ações foi a montagem de um painel no corredor principal do hospital, destinado a promover a interação e a disseminação de mensagens de apoio e prevenção. Essa iniciativa buscou, segundo os organizadores, quebrar o tabu em torno do suicídio, facilitando a expressão do sofrimento e possibilitando a oferta de intervenções adequadas.

Glauco Rocha, psicólogo do HEA, destacou a importância de enfrentar o tabu do suicídio. “Desenvolvemos, ao longo deste Setembro Amarelo, uma série de momentos com usuários da instituição e seus familiares, em sala de espera para visitas. É crucial reconhecer e acolher o sofrimento humano para permitir que aquele que sofre possa obter o apoio ou tratamento necessário”, relatou Rocha. O especialista enfatizou ainda que enfrentar os estigmas e promover a fala sobre o sofrimento podem abrir novas possibilidades de intervenções nos mais diversos âmbitos da sociedade.

A preocupação com a saúde mental foi um ponto central das atividades. “A saúde mental precisa de muita atenção para os efeitos do sofrimento psíquico e os sentidos encontrados pelo humano em seu enfrentamento”, afirmou Rocha. Ele ressaltou a necessidade de utilizar ferramentas adequadas para o acolhimento, oferecendo suporte emocional e psicológico que possibilitem a elaboração da dor e a busca por novos sentidos na vida.

O HEA mostrou que pequenas ações, quando bem coordenadas e executadas, podem ter um impacto significativo na comunidade, especialmente em temas tão sensíveis quanto à prevenção do suicídio. As atividades do Setembro Amarelo no hospital foram um exemplo claro de como a integração e o acolhimento podem fazer a diferença na vida das pessoas, demonstrando que pedir ajuda é um primeiro passo fundamental para o tratamento e o bem-estar.

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