O Setembro Amarelo é uma campanha mundial de conscientização sobre a prevenção do suicídio, e o HEA alinhou suas atividades ao lema “Se precisar, peça ajuda!”. Durante todo o mês, equipes de Psicologia, Serviço Social e da Área Lilás do hospital visitaram as enfermarias, integrando diferentes setores na missão de conscientizar e apoiar a comunidade hospitalar.
Um destaque das ações foi a montagem de um painel no corredor principal do hospital, destinado a promover a interação e a disseminação de mensagens de apoio e prevenção. Essa iniciativa buscou, segundo os organizadores, quebrar o tabu em torno do suicídio, facilitando a expressão do sofrimento e possibilitando a oferta de intervenções adequadas.
Glauco Rocha, psicólogo do HEA, destacou a importância de enfrentar o tabu do suicídio. “Desenvolvemos, ao longo deste Setembro Amarelo, uma série de momentos com usuários da instituição e seus familiares, em sala de espera para visitas. É crucial reconhecer e acolher o sofrimento humano para permitir que aquele que sofre possa obter o apoio ou tratamento necessário”, relatou Rocha. O especialista enfatizou ainda que enfrentar os estigmas e promover a fala sobre o sofrimento podem abrir novas possibilidades de intervenções nos mais diversos âmbitos da sociedade.
A preocupação com a saúde mental foi um ponto central das atividades. “A saúde mental precisa de muita atenção para os efeitos do sofrimento psíquico e os sentidos encontrados pelo humano em seu enfrentamento”, afirmou Rocha. Ele ressaltou a necessidade de utilizar ferramentas adequadas para o acolhimento, oferecendo suporte emocional e psicológico que possibilitem a elaboração da dor e a busca por novos sentidos na vida.
O HEA mostrou que pequenas ações, quando bem coordenadas e executadas, podem ter um impacto significativo na comunidade, especialmente em temas tão sensíveis quanto à prevenção do suicídio. As atividades do Setembro Amarelo no hospital foram um exemplo claro de como a integração e o acolhimento podem fazer a diferença na vida das pessoas, demonstrando que pedir ajuda é um primeiro passo fundamental para o tratamento e o bem-estar.