Durante a visita, os estudantes foram guiados por Ana Lúcia Alves, assistente social e coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar. Alves elucidou sobre protocolos e a importância crucial das notificações de agravos à saúde no ambiente de trabalho. Ela ressaltou o valor da experiência prática para os alunos, permitindo-lhes uma compreensão mais aproximada da rotina e da contribuição do serviço para a prevenção e promoção da saúde.
Parte das atividades realizadas pelo Grupo de Aprendizagem Tutorial (GAT3), a visita também explorou temas como assédio moral e saúde mental no trabalho. Dayana Pimentel, assistente social e preceptora do PET-Saúde, enfatizou como essa prática enriquece o aprendizado dos estudantes, ampliando sua percepção sobre a vigilância em saúde e seu impacto direto na qualidade de vida dos profissionais.
Os acadêmicos, provenientes de diversos cursos como enfermagem, serviço social, medicina e administração pública, foram estimulados a interagir com profissionais e docentes, discutindo a organização dos serviços de saúde e seus desafios. Raianne Vitória, estudante de Serviço Social, destacou a clareza e o detalhamento com que os conceitos foram abordados, reforçando a seriedade do papel do Serviço de Epidemiologia na proteção dos trabalhadores.
A experiência educativa não parou na visita local. Segundo a professora Maria Amélia Gurgel, a coleta de dados durante estas atividades visa gerar insumos para análise acadêmica e produção de artigos científicos, fortalecendo a retroalimentação do serviço e ampliando a discussão sobre achados epidemiológicos.
O PET-Saúde, ao proporcionar essa imersão prática, prepara os estudantes para uma atuação qualificada dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), integrando teoria e prática em um contexto real de desafios e soluções. Este tipo de iniciativa se mostra crucial para o fortalecimento do ensino superior no país e para a formação de profissionais mais capacitados e conscientes de seu papel na saúde pública.