Este serviço inovador no cenário hospitalar público brasileiro visa, acima de tudo, a humanização do parto. As doulas utilizam métodos não farmacológicos para aliviar a dor, como massagens, musicoterapia e aromaterapia, criando um ambiente acolhedor para as gestantes. Além disso, oferecem assistência no pós-parto imediato, incentivando o aleitamento materno e o contato pele a pele entre mãe e bebê na primeira hora de vida do recém-nascido.
Desde a inauguração do Hospital da Mulher, em 2019, Ellen Morais tem atuado como doula na unidade. Para ela, proporcionar conforto e segurança às gestantes é razão de grande satisfação pessoal e profissional. “Criamos um vínculo durante o processo do parto humanizado, e muitas gestantes mantêm o contato, atualizando sobre o crescimento de seus filhos”, destacou Morais. Ela enfatiza a importância da interação constante, do esclarecimento de dúvidas e do suporte na amamentação como parte essencial do trabalho das doulas.
Daianne Oliveira, uma das beneficiadas pelo serviço, deu à luz sua filha, Khemilly Eloá, no dia 25 de novembro, expressando profunda gratidão pela assistência recebida. Daianne relatou que sua experiência anterior não incluiu o apoio e o conforto proporcionados pela doula no Hospital da Mulher. “A diferença foi marcante, especialmente pela presença constante e o incentivo que recebi durante o trabalho de parto. Este suporte fez com que me sentisse cuidada e segura”, afirmou a jovem mãe.
O Hospital da Mulher não só oferece um ambiente com infraestrutura adequada, onde as parturientes têm acesso a chuveiros mornos e bolas suíças, mas também se torna um exemplo a ser seguido em termos de políticas públicas de saúde que respeitem e atendam às necessidades reais das mulheres, promovendo um modelo de atendimento que prioriza o bem-estar e empoderamento das gestantes.